Talvez você já tenha se deparado com o termo “smart city” (cidade inteligente) antes. Trata-se de uma discussão que é tendência mundial e já são mais de 38 milhões de resultados de pesquisa no Google. Mais do que discutir e classificar as cidades como inteligentes ou não, é preciso traçar um plano com o objetivo de torná-las inteligentes. Para isso, o primeiro passo é a definição de um conceito para o termo.
Smart city: o que é?
Segundo a União Europeia, Smart Cities são aquelas cujas pessoas interagem em redes estratégicas de energia, conhecimento, financiamento e materiais formando infraestrutura, oferecendo serviços de comunicação, informação e planejamento que solucionam problemas locais, ou seja, com objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável.
Baseando-se em indicadores, pesquisadores do IESE Business School da Universidade de Navarra, formataram o ranking Cities in Motion. O modelo definido contempla indicadores para medição do nível de inteligência de uma cidade. São eles:
- capital humano — estratégias para o desenvolvimento pessoal e profissional dos moradores, com foco na promoção de educação de qualidade e repertório científico e cultural;
- coesão social — diz respeito ao senso de “pertencimento” da população, proporcionado por iniciativas como o desenvolvimento comunitário, a acessibilidade e o combate ao preconceito;
- economia — trata-se das ações de incentivo à economia local, à criação de planos industriais estratégicos e ao estímulo ao empreendedorismo;
- governança — esse indicador mede a eficácia da intervenção estatal na cidade, observando como se dá a gestão de recursos, a transparência e a ética governamental;
- meio ambiente — a responsabilidade ambiental é um dos pilares das smart cities, portanto, são valorizadas iniciativas que ajudam a conter problemas ambientais e a garantir a sustentabilidade no uso de recursos;
- mobilidade — a mobilidade urbana eficiente e bem-planejada otimiza a qualidade de vida da população, além de se relacionar com as preocupações com o meio ambiente;
- planejamento urbano — entram nesse parâmetro as soluções para a conectividade e autossuficiência dos bairros, o planejamento de infraestrutura, o sistema de gestão de resíduos e a distribuição de energia, entre outros;
- reconhecimento internacional — refere-se aos planos estratégicos de turismo e à infraestrutura para a promoção do reconhecimento internacional da cidade;
- tecnologia — por fim, as smart cities têm a tecnologia como carro-chefe, já que o desenvolvimento tecnológico proporciona soluções para sustentabilidade, segurança pública, desenvolvimento humano etc.
Você pode gostar de ler Transformação digital municipal: como analisar a situação do seu município
Ranking de cidades inteligentes de 2020
Em 202o, o ranking atualizado foi lançado incluindo 174 cidades. O Brasil é um dos 13 países representantes da América Latina e conta com 6 cidades no ranking. A cidade de São Paulo (123º) é a representante brasileira mais bem colocada, seguida pela capital do estado do Rio de Janeiro (132º). Mas vale ressaltar que o uso de tecnologias de informação e comunicação, visando a melhoria dos indicadores não deve ser encarado como um privilégio para metrópoles. Na Europa, há um movimento de cidades de até 100.000 habitantes se organizando e formando comissões para implementar ações que as tornem mais inteligente.
Vale ressaltar , ainda, que não há uma fórmula pronta para a cidade que almeja se tornar uma smart city. É necessário traçar um plano em direção ao desenvolvimento sustentável baseado em indicadores e planos de ação em áreas que a cidade precisa melhorar. A Gove oferece diagnósticos customizados e elaborados com base em evidências e, que a partir do uso da tecnologia de informação e dados, podem ser escalados a preços acessível para cidades médias e pequenas.
Outro ponto a ser considerado é que, apesar de serem tópicos separados, as dimensões se inter-relacionam, necessitam de olhar, avaliação, medição transversais. Assim, é importante se atentar para a composição de uma equipe diversa que possibilite uma visão holística da cidade, tornando-a uma smart city. Ao final, todos ganham uma cidade mais inclusiva, sustentável e criativa.
Conclusão
Ao longo deste texto você conheceu um pouco mais sobre o que é uma smart city. Além disso, aprendeu sobre o ranking das cidades inteligentes e quais as cidades brasileiras presentes nessa lista.
Saiba como a GOVE pode te ajudar a tornar sua cidade mais inteligente, moderna e conectada, com uma gestão pública eficiente. Clique aqui ou no banner abaixo e conheça mais sobre o nosso software!