O Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) realizado pelo Instituto Votorantim e desenvolvido pela Gove, tem o intuito de ajudar municípios de todo o Brasil a analisar quão expostos estão em relação ao novo Coronavírus. O IVM visa evidenciar as fragilidades de cada cidade que podem intensificar as consequências negativas da pandemia. Esse índice é composto por 5 grupos de indicadores:
- População vulnerável
- Economia local
- Estrutura do sistema de saúde
- Organização do sistema de saúde
- Capacidade fiscal da administração pública
Cada grupo possui uma série de índices que juntos constroem o panorama daquele grupo. Por exemplo, no grupo de população vulnerável há a porcentagem da população inscrita no CAD Único, população idosa, entre outros.
Confira a população vulnerável de sua cidade em relação a pandemia>
No grupo de estrutura do sistema de saúde há a taxa de respiradores e de ventiladores por 100 mil habitantes e a disponibilidade de leitos hospitalares e de UTI.
Confira a disponibilidade de leitos de UTI na sua microrregião>
Além disso, os municípios foram divididos em clusters de acordo com a sua população, para que a análise fosse mais realista. Entre as capitais que possuem entre 100 e 500 mil habitantes, Rio Branco, Boa Vista, Vitória e Palmas, a mais vulnerável ao novo Coronavírus é Boa Vista.
A capital roraimense possui apenas 5,62 leitos de UTI por 100 mil habitantes na sua microrregião e 93,11% da sua população depende do sistema público de saúde.
Já entre as capitais com mais de 500 mil habitantes, as 6 mais vulneráveis são: Macapá, Maceió, Fortaleza, Belém, Manaus e São Luís.
Mais uma vez, a cidade mais vulnerável, Macapá, possui uma baixa taxa de leitos de UTI, apenas 6,69 a cada 100 mil habitantes na microrregião. Além disso, o número de respiradores e ventiladores também é baixo, chegando a 13,38 por 100 mil habitantes na microrregião.
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