Inspirada pela grande conquista de Alberto dos Santos Dumont que, na mesma data, realizou o primeiro voo com dirigível ao redor da Torre Eiffel, o Dia Nacional da Inovação, oficializado através da Lei 12.193/10, foi uma proposta idealizada com o objetivo de incentivar o crescimento da inovação em recursos tecnológicos, científicos e intelectuais.
Atualmente o Brasil está na 54º posição no Índice Global de Inovação (IGI), dentre os 132 países que compõem o ranking. Apesar de ter subido três posições em comparação a 2021, isto não significa que o país esteja bem na agenda de inovação, uma vez que os investimentos na área têm caído a cada ano e a posição brasileira está sete casas abaixo da melhor marca atingida – o 47º lugar em 2011.
Índice Global de Inovação: o que é e qual sua importância?
Desde sua criação, em 2007, o IGI tornou-se uma referência na avaliação da inovação e um pilar na formulação de políticas econômicas, levando um número cada vez maior de governos a realizar análises de seus resultados anuais em matéria de inovação e elaborar políticas voltadas para melhorar seu desempenho no Índice.
O ranking também obteve o reconhecimento do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, que em sua resolução de 2019 sobre ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento o define como um instrumento de referência para avaliar a inovação em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A temática do IGI em 2022 é o futuro da inovação: estagnação ou recuperação da produtividade. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, avalia que esse enfoque é extremamente relevante para o Brasil, considerando os desafios que o país vem enfrentando para aumentar sua produtividade – que está em declínio há 40 anos.
“A publicação ajudará a orientar as ações dos setores público e privado voltadas para um crescimento impulsionado pela inovação, promovendo e apoiando políticas científicas, tecnológicas e de inovação em nosso país”, destaca Robson Andrade.
O IGI 2022 é calculado a partir da média de dois subíndices. O subíndice Insumos de inovação avalia os elementos da economia que viabilizam e facilitam o desenvolvimento de atividades inovadoras, agrupados em cinco pilares: (1) Instituições; (2) Capital humano e pesquisa; (3) Infraestrutura; (4) Sofisticação do mercado; e (5) Sofisticação empresarial. Já o subíndice Produtos de inovação capta o resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares: (6) Produtos de conhecimento e tecnologia e (7) Produtos criativos.
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E como manter as iniciativas de inovação em alta para continuar numa constante evolução?
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Fonte: Ipesi Digital